O primeiro mês de um ano é mais do que uma troca de calendários, é a abertura de um espaço único para alinhar nossa visão, reorganizar prioridades e dar os primeiros passos rumo a um futuro mais intencional.
É chegado o tempo de agir. Não com pressa ou impaciência, mas com propósito, clareza e atenção plena ao que desejamos construir. Cada decisão consciente se torna um passo firme nessa jornada de transformação.
Agir, no entanto, não é apenas sobre o movimento externo. É também sobre a coragem de olhar para dentro e reconhecer o que precisa ser ajustado, lapidado ou mesmo recomeçado. Afinal, o verdadeiro progresso acontece quando estamos alinhados tanto com nossos valores internos quanto com as demandas do mundo ao nosso redor. A transformação começa no agora, no presente que exige tanto atenção quanto determinação.
Neste início de ciclo, quero inspirar você a caminhar com passos firmes e consistentes, seja na busca por conhecimento, no cultivo de habilidades ou na adaptação às mudanças que a vida inevitavelmente traz. Que cada decisão, por menor que pareça, seja um reflexo daquilo que você deseja alcançar.
Mais importante do que ter, é preciso coragem para ser
Vivemos em um mundo que frequentemente mede o valor das pessoas pelo que possuem: bens, títulos, seguidores ou conquistas tangíveis. Contudo, as virtudes platônicas nos convidam a questionar essa lógica e a buscar um alinhamento mais profundo com nossa essência. A coragem, tão exaltada por Platão, não é apenas a bravura diante de desafios externos, mas, sobretudo, a ousadia de olhar para dentro e abraçar quem realmente somos, independentemente das expectativas externas.
Ser autêntico exige temperança, a virtude que harmoniza nossos desejos e nossa razão. Em um cenário onde somos constantemente puxados para satisfazer padrões impostos, a temperança nos lembra que viver em coerência com nossos valores é o caminho para o verdadeiro equilíbrio. Não se trata de negar o mundo externo, mas de encontrar em nós um ponto de referência sólido que nos permita navegar pelas incertezas da vida com clareza.
A prudência, ou sabedoria, também desempenha um papel essencial nessa jornada. Ser implica reflexão constante e o cultivo do discernimento para agir de maneira coerente com o que acreditamos ser verdadeiro. Essa sabedoria nos ensina que não precisamos ter todas as respostas imediatamente, mas que devemos estar dispostos a aprender, crescer e nos adaptar sem perder a essência.
Finalmente, a justiça – a virtude central – nos convida a integrar essas qualidades de forma que cada aspecto de quem somos encontre harmonia. Quando somos fieis à nossa autenticidade, contribuímos para um equilíbrio maior, tanto dentro de nós quanto em nossas relações com o mundo. O verdadeiro ser não é apenas um estado, mas um compromisso contínuo de viver alinhado ao que é justo, sábio e corajoso.
Assim, ser não é uma questão de destino, mas de prática. É no ato diário de nos aproximarmos daquilo que realmente importa que encontramos propósito e plenitude. O desafio está lançado: você está disposto a ter a coragem de ser?
Múltiplos universos se abrem quando embarcamos em novas leituras
E por falar em “ser”, a leitura é, mais do que nunca, um convite silencioso a ser uma pessoa empática e com escuta ativa. Quando mergulhamos nas palavras de outro, somos chamados a nos abrir para perspectivas que desafiam nossas certezas e expandem nossos horizontes. No Clube de Leitura da Lousa, cada obra é uma porta para um universo único, onde a conexão humana se revela nas linhas que nos unem aos pensamentos, sentimentos e histórias do autor e dos leitores ao nosso redor.
Essa prática de escuta, essencial também na leitura, fortalece um valor tão requisitado nos tempos de hoje: a inteligência emocional. Ao compreender personagens e situações complexas, desenvolvemos empatia e aprendemos a lidar melhor com as nuances das relações humanas. Mais do que um exercício intelectual, a leitura é um treino para a alma, que nos permite explorar aspectos em nós mesmos e nos outros que, por vezes, permanecem ocultos no cotidiano.
Quando lemos em comunidade, essa experiência se intensifica. As discussões promovem trocas genuínas e nos ajudam a ver além do que captamos individualmente. Nesse diálogo, descobrimos que o entendimento não é fixo, mas se constroi de forma coletiva, a partir da escuta ativa e do respeito mútuo. Essas interações cultivam não apenas conexões mais ricas, mas também um senso de pertencimento e colaboração.
Ao unir leitura e troca, criamos um espaço onde crescemos em direção ao autoconhecimento e à compreensão do outro. É nesse ambiente de exploração conjunta que as palavras ganham vida e significado, tornando-se ferramentas poderosas para a transformação pessoal e coletiva. Que universos você deseja explorar este ano?
Cultivemos a adaptabilidade em um mundo onde a mudança contínua é uma das nossas únicas certezas
Vivemos em tempos onde a única constante parece ser a transformação. A reforma tributária, como exemplo concreto, simboliza essas mudanças que desafiam nossa estabilidade e nos impulsionam a repensar estruturas, decisões e comportamentos. Em um mundo onde o contexto muda rapidamente, a capacidade de adaptação não é apenas uma habilidade desejável, mas uma necessidade para seguir crescendo de forma consciente e alinhada.
Essas transformações externas, como as reformas em leis e sistemas, ecoam em nossas vidas pessoais e profissionais. Elas nos forçam a rever prioridades, ajustar planejamentos e buscar novas formas de agir. Adaptabilidade, nesse cenário, é mais do que reagir a mudanças: é criar uma mentalidade de crescimento, abraçando o novo com curiosidade e otimismo. É transformar o inesperado em oportunidade.
Assim como o planejamento tributário exige estratégia e visão de longo prazo, também precisamos planejar nossas vidas com flexibilidade. Reconhecer que a mudança faz parte da jornada nos ajuda a desenvolver resiliência e clareza. Cada desafio pode ser um ponto de partida para inovações e aprendizados que nos aproximam de nossos objetivos, fortalecendo nossa capacidade de lidar com as incertezas do caminho.
Cultivar essa adaptabilidade é, em essência, um exercício de coragem e inteligência emocional. Significa agir em sintonia com o ambiente, mas sem perder de vista o que realmente importa. Que a reforma tributária, assim como tantas mudanças que marcam nosso tempo, inspire reflexões mais amplas sobre quem somos e o que queremos construir, tanto individual quanto coletivamente. Afinal, cada nova fase traz em si a oportunidade de começar, planejar e agir com propósito.
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